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Tarifas de Trump contra o aço global vão atingir R$ 855 bi em produtos americanos, de porcas a escavadeiras

Tarifas de 25% sobre aço e alumínio iniciam novas tensões comerciais entre EUA e parceiros globais. Medida impactará US$ 147,3 bilhões em produtos e poderá elevar custos para indústrias e consumidores.

Tarifas de 25% sobre aço e alumínio dos EUA, impostas por Donald Trump, entram em vigor em 12 de abril, afetando produtos no valor de US$ 147,3 bilhões (cerca de R$ 855,81).

Brasil, um dos principais exportadores de produtos semiacabados de aço, sofrerá impacto direto. A cota mínima antiga foi eliminada, sujeitando todas as importações às tarifas.

Trump também ameaçou o Canadá com tarifas de 50%, mas recuou após negociações sobre uma sobretaxa na eletricidade.

As novas tarifas abrangem uma ampla gama de produtos, de peças automotivas a materiais de construção, incluindo fogões, pias e frigideiras.

Em comparação, as primeiras tarifas de Trump em 2018 sobre produtos chineses totalizaram apenas US$ 50 bilhões.

As tarifas afetarão US$ 25 bilhões em componentes de alumínio e US$ 15 bilhões em móveis de metal. Canadá e México, principais fornecedores, enfrentam tarifas adicionais.

Fabricantes de aço e alumínio defendem as tarifas como necessárias para a produção nacional, embora muitos aleguem que os custos terão que ser repassados aos consumidores. Empresários no setor imobiliário estão suspendendo projetos devido à incerteza nos custos dos materiais.

Os objetivos de Trump incluem fortalecer a produção de aço nos EUA e combater práticas comerciais desleais. Contudo, fabricantes de equipamentos em Wisconsin denunciam aumentos de custos.

As tarifas podem aumentar o preço de construção de tratores e outros equipamentos. Preço do aço subiu mais de 21% desde o anúncio das revisões tarifárias.

Trump permanece firme em sua estratégia "America First", enquanto a Casa Branca se recusa a comentar sobre os custos adicionais para consumidores e indústrias.

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