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Tarifas de Trump contra o Brasil são mais barulho do que efetivas, diz The Economist

Tarifas de Trump sobre produtos brasileiros são vistas como estratégia política e não econômica. A reação do governo Lula pode desencadear uma guerra comercial, enquanto o presidente busca mostrar sua defesa da soberania nacional.

Tarifas de Trump sobre produtos brasileiros, em vigor desde 6 de agosto, são vistas como mais simbólicas do que econômicas pela The Economist.

O Brasil sofreu uma alíquota de 50%, uma das mais altas do mundo. Contudo, a motivação é política, uma reação de Trump à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta problemas legais. Trump justificou as taxas como resposta a uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

Além do Brasil, a Índia também sofre tarifas semelhantes devido à compra de petróleo russo. Trump advertiu o Canadá sobre consequências comerciais se reconhecer um Estado palestino.

A tributação inclui uma tarifa recíproca de 10% e uma sobretaxa de 40%, afetando cerca de 35% das exportações brasileiras para os EUA. Entretanto, uma lista de 694 exceções pode amenizar os impactos no PIB.

O governo de Lula está elaborando um pacote de medidas para minimizar os efeitos, com um anúncio esperado até 12 de agosto.

A The Economist destaca que o “maior risco está em como Lula reagirá”. Ele propôs consultar os membros do BRICS, o que pode iniciar uma guerra comercial em resposta às tarifas de Trump.

A publicação sugere que confrontar Trump pode ser benéfico politicamente para Lula, já que sua popularidade tem aumentado. Embora as tarifas possam causar danos, Lula deve capitalizar a situação sem exacerbar o conflito.

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