Tarifas de Trump contra o resto do mundo, enfim, entram em vigor. Mas será que vão durar? Até quando?
As tarifas implementadas por Trump aumentam a média sobre importações dos EUA para 15,2%, o maior nível desde a Segunda Guerra Mundial. Economistas alertam sobre possíveis consequências inflacionárias e desajustes nas cadeias de suprimento.
Tarifas de Donald Trump entram em vigor
As novas tarifas do presidente Donald Trump começaram oficialmente a ser aplicadas nesta quinta-feira, em sua tentativa de reformular o comércio global.
Implementação das tarifas
Após meses de incertezas, as tarifas mais altas para quase todos os parceiros comerciais dos EUA foram implementadas. O Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA levou tempo para articular as mudanças. A tarifa média sobre importações dos EUA subiu para 15,2%, maior desde a Segunda Guerra Mundial.
Impacto econômico
Trump acredita que as tarifas reduzirão o déficit comercial e incentivarão a produção interna, enquanto críticos alertam sobre possíveis problemas, como inflação e escassez de produtos. Dados recentes mostram o menor crescimento de empregos desde a pandemia.
As tarifas já causaram turbulência no comércio global, gerando incertezas e ansiedades sobre custos e interrupções nas cadeias de suprimento. Apesar disso, detalhes importantes dos planos seguem pendentes, como isenções para o setor automotivo.
Reações negativas
Pesquisas indicam que 62% dos eleitores desaprovam a gestão de Trump sobre as tarifas. Além disso, há dúvidas sobre a legalidade do programa tarifário, sendo contestado judicialmente.
Resultados financeiros
A receita com tarifas chegou a US$ 113 bilhões no último ano fiscal, mas o débito orçamentário superou US$ 1,3 trilhões.
Tarifas a nível global
- Tarifas de 15% acordadas com a União Europeia, Japão e Coreia do Sul.
- Outros países têm tarifas variando de 10% a valores mais altos.
- Trump aumentou tarifas sobre produtos da Índia para 50% devido a compras de petróleo russo.
As negociações sobre tarifas para China, Canadá e México avançam de forma separada, com promessa de novas tarifas sobre setores críticos como farmacêuticos e semicondutores.