Tarifas de Trump contra o resto do mundo, enfim, entram em vigor. Mas será que vão durar? Até quando?
Tarifas elevadas impactam comércio global e geram incertezas na economia americana. A medida, que visa reduzir o déficit comercial, levanta preocupações sobre inflação e escassez de produtos.
Tarifas de Donald Trump entram em vigor oficialmente nesta quinta-feira, marcando um passo em sua estratégia para remodelar o comércio global.
Após meses de ameaças, tarifas mais altas para quase todos os parceiros comerciais dos EUA começaram a valer. A média tarifária de importações subiu para 15,2%, o maior nível desde a Segunda Guerra Mundial.
Trump havia anunciado as "tarifas recíprocas" em abril, mas havia dado uma "trégua" de 90 dias. Agora, surgem dúvidas sobre a duração e o impacto dessas tarifas na economia global.
Mudanças na economia americana? A implementação das tarifas será um teste para as previsões de Trump e de seus críticos. Enquanto ele acredita que isso reduzirá o déficit comercial e incentivará a produção interna, críticos alertam para inflacionamento e escassez de produtos.
Dados recentes mostram um crescimento lento de empregos e queda nas despesas dos consumidores. Embora o desemprego permaneça baixo, empresas podem repassar custos aos consumidores em breve.
A incerteza também afeta o comércio global, com países investindo bilhões de dólares nos EUA para garantir acordos favoráveis. Porém, detalhes essenciais sobre as tarifas de automóveis e subsídios ainda estão pendentes.
Preocupações financeiras cresceram, refletindo um alerta de instituições sobre possível retração nos mercados. Pesquisas mostram desaprovação pública em relação às tarifas e à condução econômica de Trump.
Dúvidas legais sobre a implementação das tarifas persistem, aumentando a incerteza sobre sua eficácia. Ao mesmo tempo, Trump exalta a arrecadação recorde de US$ 113 bilhões em tarifas, apesar do déficit orçamentário de US$ 1,3 trilhões.
As tarifas para parceiros como União Europeia, Japão e Coreia do Sul foram definidas em 15%, enquanto produtos indianos enfrentam tarifas de 50%. As negociações sobre tarifas com México, Canadá e China ainda continuam.