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Tarifas de Trump significam ruptura no comércio internacional, dizem especialistas

Trump anuncia aumento de tarifas sobre importações, buscando criar uma "tarifa recíproca" para diferentes países. Economistas alertam que as medidas podem não gerar os resultados esperados em termos de investimentos e empregos.

Trump aumenta tarifas de importação: Medida gera ruptura nos princípios do comércio internacional.

Durante pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos EUA anunciou uma lista de países que terão aumento nas tarifas de importação.

Aumento de 25% sobre veículos e peças; tarifas variam de 10% a 49% para 25 países.

Segundo Lucas Ferraz, especialista da FGV, a nova abordagem rompe com o “princípio da nação mais favorecida” da OMC.

A base de cálculo das tarifas se refere à média de impostos praticados por esses países, dividida por dois. Economistas questionam a aplicação dos novos impostos.

Trump espera levantar US$ 6 trilhões em impostos nos próximos 10 anos e promete que a medida ajudará na redução da dívida nacional.

Expectativa de pressão inflacionária nos EUA com aumento dos produtos importados; analistas preveem dificuldade em compensar a dívida pública, superior a US$ 30 trilhões.

Para o Brasil, as tarifas foram consideradas “melhores do que o esperado”; medidas anteriores elevam impostos sobre aço e alumínio.

Governo brasileiro critica as tarifas e diz que violam compromissos da OMC.

Expectativa de enfraquecimento das cadeias de produção globais com aumento de protecionismo. A tarifa básica de 10% entra em vigor em 5 de fevereiro.

Impacto global deve ser sentido a partir do segundo semestre.

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