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Tarifas de Trump sobre o Brasil são 'mais um latido que uma mordida', diz The Economist

Isenções de tarifas sobre produtos brasileiros limitam impacto das medidas de Donald Trump. Com o fortalecimento dos laços comerciais com a China, o Brasil se torna menos dependente do mercado norte-americano.

Tarifas de 50% de Trump sobre produtos brasileiros terão efeito limitado, segundo The Economist. Com isenções de 700 itens, o impacto será menor.

A revista destaca que a economia brasileira é relativamente fechada, com exportações abaixo de um quinto do PIB, em comparação ao México e países asiáticos.

Com as isenções, quase metade das exportações brasileiras para os EUA serão poupadas. O Itaú Unibanco prevê que a alíquota efetiva fique em torno de 30%. O Goldman Sachs manteve previsão de crescimento do PIB para 2,3%.

Setores como café, carne e frutas, não isentos, já enfrentam quedas nas exportações devido à incerteza no mercado.

Indignação de Trump se dá pelo julgamento de Jair Bolsonaro. Ele alegou que as tarifas foram uma resposta a uma "caça às bruxas", apesar dos EUA terem superávit comercial com o Brasil.

O governo brasileiro não retaliou. O presidente Lula afirmou que o Brasil não será "tutelado" por potências estrangeiras.

O país tem diversificado mercados, com aumento de vendas para a União Europeia e crescimento nas exportações para a China e outras regiões.

Há esperança de que as tarifas sejam amenizadas devido à alta de preços nos EUA, o que pode pressionar mudanças na política da Casa Branca.

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