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Tarifas dos EUA colocam café em “flagrante desvantagem competitiva”, diz Abics

A nova tarifa de 50% nas exportações de café solúvel pode prejudicar a competitividade brasileira no mercado americano, alertam representantes da indústria. A Abics busca reverter a medida e garantir isenções para o setor, enquanto o governo planeja um pacote de socorro.

Tarifa de 50% nas exportações de café brasileiro para os Estados Unidos ameaça a competitividade do produto nacional, alerta a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).

O café ficou de fora da lista de exceções da alíquota, que incluiu setores como aviação e suco de laranja. Os EUA são o principal parceiro comercial, representando 20% das exportações em 2024 com 780 mil sacas importadas.

A Abics destaca que o Brasil enfrentará uma desvantagem competitiva, enquanto o México e outros fornecedores terão tarifas mais baixas. Aguinaldo Lima, diretor executivo da Abics, reforça a necessidade de comunicação com clientes e autoridades dos EUA para reverter a medida.

O objetivo é garantir a isenção de tarifas para todos os cafés do Brasil, beneficiando tanto a indústria quanto os consumidores norte-americanos.

O governo brasileiro prepara um pacote de socorro que inclui:

  • Crédito para empresas
  • Aumento de compras governamentais

Estados como Goiás e São Paulo também desenvolverão linhas de financiamento. O governo está negociando cortes de tarifas com prioridade para café, cacau e carnes, porém as conversas entre Trump e Lula esfriaram devido a tensões políticas recentes.

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