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Tarifas dos EUA sobre Brasil, IPCA e falas de Haddad e do Fed agitam os mercados

Mercados aguardam repercussões das tarifas impostas por Trump ao Brasil. Expectativa de volatilidade financeira e impactos diretos na indústria nacional dominam discussões econômicas.

Atenções do mercado financeiro se voltam para a Bolsa de Valores e o dólar nesta quinta-feira, 10, após o anúncio do governo dos EUA sob Donald Trump de uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros, o que pode afetar o comércio bilateral.

No Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é divulgado às 9h. Nos EUA, às 9h30, saem dados de auxílio-desemprego e exportação de grãos. Discursos de membros do Fed ocorrem à tarde, influenciando a política monetária.

Lula terá vários encontros às 9h e 10h, incluindo o ministro Fernando Haddad. Às 10h, o diretor de Fiscalização participa de um evento aberto à imprensa.

Trump alegou em carta a Bolsonaro que o julgamento de Bolsonaro é uma “caça às bruxas” e que o Brasil impõe barreiras injustas, elevando tarifas que entram em vigor em 1º de agosto. A tarifa de 50% substitui a anterior de 10%. Uma investigação comercial com base na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA foi aberta.

O governo brasileiro convocou reunião de emergência, onde ministros criticaram a decisão como injusta. Setores da Bolsa, incluindo siderurgia e automotivo, estão preocupados. A nova tarifa pode aumentar a inflação e os juros no Brasil.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, alertou que quase 60% dos itens do índice de inflação estão acima da meta de 4,5%.

Uma pesquisa global posiciona o Brasil como o em “audácia financeira”, apesar da fragilidade econômica. O Brasil manifestou sua soberania em resposta a Trump, enquanto a CNI expressou preocupação com as tarifas.

Eduardo Bolsonaro afirma que o ministro Alexandre de Moraes é responsável pela situação. Lula busca expandir o comércio com a Indonésia e discute medidas tributárias relacionadas ao IOF que serão analisadas em audiência no STF.

O inquérito sobre Eduardo Bolsonaro foi prorrogado, e a embaixada dos EUA no Brasil declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, resultando em mais convocações do Itamaraty.

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