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Tarifas em setores cruciais podem durar além da era Trump, diz banco

Relatório do JPMorgan destaca a permanência elevada das tarifas sobre importações nos EUA, mesmo após o governo Trump. Expectativas de retorno à política comercial anterior são consideradas equivocadas, dada a importância das tarifas para setores estratégicos.

Taxa tarifária efetiva sobre importações nos EUA deve ficar próxima de 22%, conforme relatório do Centro para Geopolítica do JPMorgan Chase, divulgado em 6 de setembro.

As tarifas são vistas como cruciais para a melhoria da base industrial em setores estratégicos como semicondutores e defesa. Portanto, é improvável uma reversão mesmo após o mandato do presidente Donald Trump.

O relatório destaca que, apesar do otimismo no mercado, as tarifas não são apenas uma ferramenta de barganha política, mas que o cenário comercial é mais complexo.

Embora acordos comerciais recentes tenham gerado expectativas de suavização na postura da Casa Branca, as chances de retornar às políticas anteriores a Trump são consideradas equivocadas.

Segundo o relatório: "Seria um erro supor que os EUA retornem a uma era de tarifas baixas". Mesmo que o próximo presidente opte por uma abordagem anterior a 2017, encontrará desafios para reverter a estrutura tarifária vigente.

As empresas poderão recalibrar seus investimentos, aumentando a probabilidade de manutenção do regime tarifário atual.

O JPMorgan criou o centro em maio para auxiliar empresas a enfrentar as instabilidades globais e desafios econômicos.

Um relatório anterior do JPMorgan Chase Institute estimou que tarifas universais poderiam adicionar até US$ 187,7 bilhões em custos diretos de importação para empresas de médio porte até o início de 2025.

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