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Tarifas ficam em segundo plano no balanço de empresas de logística listadas na B3

Logísticas brasileiras minimizam impactos das tarifas dos EUA em suas operações, focando em mercados alternativos. Especialistas destacam que as exportações para os EUA representam uma fatia pequena das atividades das empresas inquiridas.

Impacto das Tarifas Americanas na Logística Brasileira

A cobrança de tarifas pelos EUA sobre produtos brasileiros gerou preocupação, mas não dominou os balanços das empresas de logística na B3.

A Santos Brasil informou que as rotas com os EUA representam apenas 5% de seus volumes. O foco da empresa é o comércio com a China.

Na JSL, o presidente Ramon Alcaraz afirmou que não haverá impactos significativos. Ele mencionou a possibilidade de um efeito positivo nas exportações de carnes para a América do Sul, devido ao redirecionamento de cargas.

A Simpar, que atua no segmento de celulose, poderia enfrentar maiores dificuldades se as tarifas fossem mantidas, mas a indústria ficou isenta.

A Rumo, da Cosan, também destacou que não haverá efeitos diretos significativos. A baixa dependência das exportações para os EUA foi um fator chave.

Já a Wilson Sons não mencionou o tema em seu relatório de administração.

Embora as companhias não tenham indicado impactos relevantes, existe uma expectativa de desafios logísticos, especialmente nas operações de exportação de setores afetados, como frutas, carnes e café.

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