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Tarifas globais de Trump: entendendo suas consequências

Trump anuncia tarifas de até 34% sobre importações, visando proteger a indústria americana. Medidas podem gerar instabilidade no comércio global e impactar significativamente a economia dos lares americanos.

Donald Trump anunciou, em seu "Dia da Libertação", novas tarifas contra importações de diversos países.

A ordem executiva estabelece uma tarifa mínima de 10% para bens que ingressem nos EUA, com alíquotas mais altas para:

  • China: 34%
  • Japão: 24%
  • Europa: 20%

As tarifas foram calculadas a partir do déficit comercial dos EUA com cada país, divididos pela quantidade de bens importados, resultando em impactos negativos para países pobres como Vietnã, Camboja e Bangladesh.

Segundo o ideário trumpista, a medida visa restaurar manufaturas nos EUA e gerar receita de US$ 3,3 trilhões por ano.

Porém, economistas apontam que isso pode resultar em um custo médio de US$ 1.200 por ano para lares norte-americanos.

As novas tarifas também provocam mudanças no comércio internacional, afetando 25% da dinâmica global:

  • Instabilidade nas cadeias de produção.
  • Suspensão de investimentos devido à incerteza.
  • Práticas de triangulação em mercados menos tarifados.
  • Aumento de dumping em mercados emergentes.

O protecionismo pode prejudicar regras multilaterais, afetando principalmente mercados menores.

No entanto, o Brasil pode ser menos afetado, devido à sua baixa integração econômica global, com oportunidades em nichos de mercado e possíveis vantagens em tarifas elevadas contra commodities agrícolas.

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