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Tarifas voltam a ser grande tema do mercado e devem afetar ativos durante todo o mês

Mercados enfrentam aversão a risco com novas tarifas anunciadas por Trump. Expectativa de impacto econômico e inflação gera cautela entre investidores, enquanto negociações permanecem em aberto.

Após uma semana de recordes, os mercados globais enfrentam aversão a risco devido a novas tarifas anunciadas por Donald Trump. A instabilidade foi reavivada com a divulgação de cartas tarifárias nesta segunda-feira.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, compara a situação ao "Liberation Day" de 2 de abril, quando Trump anunciou tarifas recíprocas de pelo menos 10% para diversos países. Em 9 de abril, as tarifas foram suspensas, mas a negociação termina em 9 de julho, com novas tarifas entrando em vigor em 1 de agosto.

As cartas recentes incluem **25% de tarifação** sobre produtos do Japão e Coreia do Sul, além de mudanças nas tarifas para Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos e Mianmar. Apesar de algumas reduções, a aversão a risco se mantém.

O Brasil tenta negociações com os EUA, mas resultados não foram alcançados. Sung destaca que o impacto das novas tarifas poderá reduzir o crescimento econômico dos EUA e aumentar a inflação, uma vez que os custos de bens importados afetarão tanto consumidores quanto o mercado interno.

Essas tarifas mais altas levarão o Federal Reserve a agir com cautela em sua política monetária, refletindo nas expectativas de inflação. A situação poderá gerar um mês adicional de negociações, afetando a percepção do mercado.

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