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'Taxa da blusinha' chega aos EUA': isenção para compras de até US$ 800 da China termina hoje

Novas tarifas sobre importações de baixos valores devem impactar varejistas chineses e consumidores americanos. A medida intensifica a tensão comercial entre os EUA e a China, com significativas mudanças nos preços de produtos populares.

A partir desta sexta-feira (2), os EUA encerram a isenção de impostos de importação sobre "minimis" (pequenos pacotes) da China e Hong Kong.

Essa mudança, resultado de uma regra da década de 1930, pode intensificar a guerra comercial entre Washington e Pequim.

As novas tarifas taxarão importações de itens até US$ 800 em 90%, ao invés dos 30% anteriormente previstos.

A isenção anterior permitia que produtos abaixo desse valor entrassem nos EUA livres de tributação, beneficiando e-commerces como Shein e Temu.

Além disso, Washington irá aumentar a taxa por item postal para bens que entrarem entre 2 de maio e 1º de junho, de US$ 25 para US$ 75, e de US$ 50 para US$ 150 após 1º de junho.

Em resposta à mudança, a Shein já elevou os preços de seus produtos nos EUA, com um aumento médio de 51% na categoria de beleza e saúde.

Os críticos argumentam que a isenção anterior deu vantagens injustas ao e-commerce chinês, dificultando o monitoramento de encomendas.

As empresas, como Shein e Temu, já se preparavam para a mudança, diversificando suas cadeias logísticas e aumentando pedidos em volumes maiores.

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