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'Taxa das blusinhas' dos EUA entra em vigor, após Trump cortar isenção tarifária da China

Governo dos EUA altera isenção de impostos para remessas da China, visando combater práticas comerciais injustas e a crise do fentanil. Novas tarifas podem impactar significativamente o comércio eletrônico e aumentar a burocracia nas importações.

Governo dos EUA encerra isenção de impostos para remessas de baixo valor da China e Hong Kong.

Nesta sexta-feira (2), Donald Trump removeu as isenções aplicadas a empresas como Shein e Temu, além de combater o contrabando de fentanil.

Remessas de até US$ 800 (R$ 4.537) agora enfrentam um imposto de 120% ou uma taxa fixa de US$ 100 (R$ 567), que aumentará para US$ 200 (R$ 1.134) em junho.

Até então, os EUA isentavam tarifas sobre itens abaixo desse valor, uma das isenções mais generosas do mundo.

  • Isenção foi utilizada desde 1938 para facilitar o comércio.
  • Remessas que reivindicavam isenção cresceram mais de 600% na última década.
  • Controvérsias giram em torno do desequilíbrio comercial e da crise de fentanil, que matou quase 75 mil pessoas em 2023.

A Shein e outras empresas como Amazon e AliExpress se beneficiaram da isenção, levando a Amazon a lançar um novo serviço de descontos.

Críticos apontam que a política permite que empresas evitem tarifas sobre produtos chineses e inspeções alfandegárias.

Dados estimam que a eliminação da isenção desacelerará crescimento das exportações chinesas em 1,3% e do PIB em 0,2%.

  • Setores mais afetados: vestuário (35%), eletrônicos (22%), decoração (17%) e produtos de beleza (7%).
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