Taxa de desemprego fica em 5,8%, menor do que o esperado. O que isso significa?
Taxa de desocupação alcança novo patamar histórico, evidenciando o crescimento do mercado de trabalho. Apesar do avanço, o Banco Central mantém cautela em relação à inflação e à política monetária.
Taxa de desocupação no Brasil atinge 5,8% no trimestre encerrado em maio, a menor desde 2012, segundo a Pnad Contínua do IBGE. No trimestre anterior, a taxa foi de 6,2%.
Comparativos:
- Recuo de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,0%)
- Recuo de 1,1 ponto percentual frente ao trimestre de junho de 2024 (6,9%)
A taxa ficou abaixo da previsão de 24 instituições, que esperavam em média 6%. Este cenário indica uma maior ocupação e renda, mas acende um alerta no Banco Central sobre possíveis pressões inflacionárias.
O Banco Central mantém a Selic em 15% ao ano, sinalizando um cenário de estabilização, mas não descarta novas altas para controlar a inflação, que deve seguir em direção à meta de 3%.
Dados do trimestre:
- População desocupada: 6,3 milhões (-17,4% no trimestre)
- População ocupada: 102,3 milhões (crescimento recorde)
- Nível de ocupação: 58,8% da população em idade de trabalhar (recorde)
- Taxa de subutilização: 14,4% (mais baixa da série)
- População fora da força de trabalho: 65,5 milhões (estável)
Empregados por setor:
- Setor privado: 52,6 milhões (alta de 1,3% no trimestre)
- Empregados com carteira: 39 milhões (recorde histórico)
- Setor público: 12,8 milhões (recorde histórico)
- Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões (recorde histórico)
- Taxa de informalidade: 37,8% (38,7 milhões de informais)
Renda:
- Rendimento real habitual: R$ 3.477 (recorde, +1,1% no trimestre)
- Massa de rendimento real: R$ 351,2 bilhões (recorde, +2,9% no trimestre)
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