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Taxas curtas de DIs têm baixas leves por ata do Copom e longas sobem com Treasuries

Taxas futuras curtas no Brasil apresentam leve baixa, enquanto longas enfrentam alta firme devido a movimentações externas e lucros de investidores. A curva a termo reflete incertezas econômicas e possíveis decisões futuras do Copom.

Curva a termo brasileira sofreu inclinação na terça-feira:

Taxas curtas apresentaram leve baixa; taxas longas subiram com o aumento dos rendimentos dos Treasuries e investidores estrangeiros embolsando ganhos.

No final da tarde:

  • DI janeiro 2026: 14,785% (anterior: 14,796%)
  • DI janeiro 2022027: 14,02% (anterior: 14,035%)
  • DI janeiro 2031: 13,7% (anterior: 13,608%)
  • DI janeiro 2033: 13,78% (anterior: 13,663%)

O Banco Central divulgou a ata do Copom:

  • Taxa Selic elevada para 14,75% ao ano, com previsão de alta de 25 pontos-base ou manutenção em junho.
  • Copom mencionou incertezas externas e sinais mistos na atividade econômica.

A ata foi considerada neutra por economistas:

  • Flavio Serrano (Bmg): “Curva devolvendo alta.”
  • Luciano Rostagno (EPS Investimentos): Notou a alta dos Treasuries influenciando as taxas brasileiras.

Investidores estrangeiros voltaram a atuar na ponta longa da curva brasileira, o que aumentou as taxas futuras.

Perto do fechamento:

  • 62% de probabilidade de manutenção da Selic em junho.
  • 38% de chance de alta de 25 pontos-base.

No mercado de opções da B3, as probabilidade foram:

  • 56% de manutenção da Selic;
  • 36,5% de alta de 25 pontos-base;
  • 5,5% de elevação de 50 pontos-base.

Nos EUA, o CPI subiu 0,2% em abril, contra previsão de alta de 0,3%.

Às 16h33, rendimento do Treasury de dez anos subiu 4 pontos-base, a 4,497%.

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