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Taxas curtas dos DIs fecham perto da estabilidade com IPCA ainda pressionado

Taxas dos DIs de curto prazo mantêm leve alta, enquanto as longas apresentam queda após decisão do Copom. O IPCA de abril mostra inflação abaixo de março, mas acumula pressões no longo prazo.

Taxas dos DIs de curto prazo fecharam próximas da estabilidade nesta sexta-feira, enquanto as longas cederam, seguindo movimento da véspera após decisão do Banco Central sobre a Selic.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,79%, com alta de 1 ponto-base. Para janeiro de 2027, a taxa era de 13,99%, ante 13,972%.

Já entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 caiu para 13,51% (baixa de 7 pontos-base) e para janeiro de 2033 estava em 13,57%.

O IBGE divulgou que a inflação oficial medida pelo IPCA foi de 0,43% em abril, abaixo do 0,56% de março. A taxa acumulada em 12 meses chegou a 5,53%, acima da meta de 3% do BC.

Itens desfavoráveis foram apontados, como a média dos núcleos de inflação que ficou em 0,50%, acima do esperado. Os serviços subjacentes avançaram 0,61%.

A reação inicial viu algumas taxas futuras atingirem máximas. A taxa do DI para janeiro de 2027 marcou 14,03%, em alta de 6 pontos-base. Contudo, taxas longas migraram para o negativo durante a manhã.

Os ajustes pós-Copom foram notados, com taxas curtas em leves ganhos e longas cedendo, refletindo as expectativas de cortes futuros na Selic.

O Copom elevou a Selic em 50 pontos-base, para 14,75% ao ano, enquanto a curva a termo precificava 75% de chance de manutenção em junho.

No mercado de opções da B3, a probabilidade para manutenção da Selic era de 56,50%, com 36,50% de chance de alta de 25 pontos-base.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries apresentaram variações limitadas, com foco nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

O presidente EUA, Donald Trump, sugeriu uma tarifa de 80% sobre produtos chineses, uma alternativa para as taxas de 145%%.

Às 16h48, o rendimento do Treasury de 10 anos subia para 4,382%, enquanto o de 2 anos caía para 3,885%.

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