Taxas curtas fecham em alta e curtas em baixa após Fed e antes do Copom
Investidores aguardam decisão sobre juros do Banco Central e reagem a comentários do Fed. As taxas do DI mostram movimentos mistos, com alta na ponta curta e baixa na longa, à medida que se aproxima a sessão do Copom.
Taxas dos DIs: quarta-feira teve leves ganhos na ponta curta e perdas na longa, à espera da decisão sobre juros do Banco Central e comentários de Jerome Powell, do Federal Reserve.
A taxa do DI para janeiro de 2026 fechou em 14,735% (ajuste anterior: 14,699%). Para janeiro de 2027, foi registrada a taxa de 14,01% (alta de 5 pontos-base).
Na ponta longa, o DI para janeiro de 2031 estava em 13,69% (baixa de 3 pontos-base) e para janeiro de 2033, em 13,73%.
Os investidores aguardaram a decisão do Fed e do Copom. O Fed manteve a taxa estável entre 4,25% e 4,50%, citando incertezas na economia. Powell destacou a dificuldade de prever a resposta correta a novos dados econômicos.
Seema Shah, da Principal Asset Management, mencionou que a situação do Fed é complexa, com necessidade de cortes de juros, mas indicou uma janela potencial apenas após o terceiro trimestre.
No Brasil, a curva precificava 77% de chances de alta de 50 pontos-base da Selic (atualmente em 14,25%), contra 23% de alta de 25 pontos-base.
- Atualização da B3 indicava 73% de probabilidade de alta de 50 pontos-base.
- Rafael Sueishi, da Manchester Investimentos, acredita que se o BC optar por 25 pontos-base, indicaria o fim do ciclo.
- Decisão e comunicado do Copom são aguardados por pistas sobre a próxima reunião.
No exterior, o rendimento do Treasury de dez anos caía 4 pontos-base, a 4,277%.