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Taxas de câmbio da Argentina convergem e mercado observa banco central

A convergência das taxas de câmbio na Argentina sinaliza uma mudança significativa após anos de controles rígidos, refletindo as reformas econômicas do governo Milei. Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de monitorar a capacidade do banco central em acumular reservas cambiais sustentáveis.

As taxas de câmbio na Argentina convergem após quase seis anos de controles rígidos. O dólar oficial passou para 1.203 pesos, superando o dólar blue que está a 1.180 pesos.

Essa mudança ocorre no contexto de uma reforma econômica sob o governo do presidente Javier Milei, visando reverter o déficit fiscal e controlar a alta inflação.

No mês passado, o governo flexibilizou controles de capital, permitindo que o peso flutue entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar, reduzindo a diferença entre as taxas de câmbio.

Marcelo Rojas, analista econômico, destacou que é positivo que o peso esteja encontrando uma nova zona de nivelamento. No entanto, a atenção agora se volta para o banco central e sua capacidade de acumular reservas.

Expectativas são altas devido à injeção de US$12 bilhões do FMI e um influxo de dólares das exportações de grãos, como soja e milho.

O economista-chefe Juan Manuel Franco afirma que, embora o relaxamento seja positivo, o mercado espera resultados reais em termos de reservas líquidas genuínas.

Atenção estará voltada para os fluxos no próximo mês, tradicionalmente favorável para entradas agrícolas.

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