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Taxas de juros longas caem com recuo dos Treasuries yields e apetite estrangeiro

Taxas dos DIs caem com recuo nos rendimentos dos Treasuries e apetite por renda fixa no Brasil. Mercado aguarda decisão do Copom sobre a Selic, com forte expectativa de alta na próxima reunião.

Taxas dos DIs fecharam em baixa na quinta-feira, impactadas pelo recuo dos rendimentos dos Treasuries e pelo apetite de investidores pela renda fixa brasileira.

As taxas de curto prazo encerraram próximas da estabilidade:

  • DI para janeiro de 2026: 14,725% (ajuste anterior: 14,714%)
  • DI para janeiro de 2027: 14,505% (ajuste anterior: 14,589%)

Nas taxas de longo prazo:

  • DI para janeiro de 2031: 14,56% (queda de 17 pontos-base)
  • DI para janeiro de 2033: 14,57% (ajuste anterior: 14,735%)

Guerra tarifária influenciou os mercados. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifa de 200% em produtos da União Europeia, enquanto a Comissão Europeia planeja tarifas sobre produtos norte-americanos. Isso elevou o medo de uma inflação alta nos EUA, mas os rendimentos dos Treasuries encerraram em baixa.

No Brasil, o Tesouro Nacional vendeu 27 milhões de LTNs e 6 milhões de NTN-Fs, atraindo atenção do mercado. Investidores entraram nos DIs vendendo taxas, refletindo apetite pela renda fixa, diminuindo as taxas de longo prazo.

Para as taxas curtas, a expectativa é de que o Banco Central eleve a Selic em 100 pontos-base na próxima reunião do Copom. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano, com 96% de probabilidade de alta.

Às 16h37, o rendimento do Treasury de dez anos estava em 4,266%.

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