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Taxas despencam após tarifas com queda do dólar e receio de recessão nos EUA

Mercados reagem à nova tarifa de importação dos EUA, resultando em queda acentuada nas taxas futuras do DI no Brasil. A desvalorização do dólar e o clima de incerteza aumentam a expectativa sobre futuras decisões do Banco Central.

Queda nas taxas dos DIs marca o dia após o anúncio de tarifas de importação dos EUA.

As taxas apresentaram uma redução superior a 40 pontos-base em alguns vencimentos, refletindo a baixa do dólar e a incerteza sobre a economia dos EUA.

A taxa do DI para janeiro de 2026 caiu para 14,79%, enquanto a de janeiro de 2027 marcou 14,415%. Entre os contratos mais longos, janeiro de 2031 ficou em 14,43%.

No dia anterior, o presidente Donald Trump anunciou uma tarifa de 10% sobre importações. As tarifas para outros países variam de 10% (Brasil) a 34% (China).

O anúncio surpreendeu investidores, aumentando as chances de recessão nos Estados Unidos e impactando o crescimento global.

Economistas destacaram a queda acentuada dos juros e do dólar, que chegou a registrar valores abaixo de R$5,60.

O diretor de pesquisa econômica, Cristiano Oliveira, declarou que a tarifa é negativa para ambos os países e que a tarifa do Brasil, sendo a menor, resulta em efeito menos negativo.

O mercado precificava 80% de chances de alta de 50 pontos-base da Selic em maio; a taxa atual é de 14,25% ao ano.

A queda nos rendimentos dos Treasuries também foi registrada, com o rendimento de dez anos caindo para 4,055%.

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