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Taxas do Tesouro Direto não firmam direção, em dia de revisão do Focus para inflação

Agentes de mercado reavaliam expectativas de inflação após dados positivos da atividade econômica, sinalizando possível pressão sobre juros. O Copom deve aumentar a Selic para 14,25% e o desempenho do Tesouro Direto reflete essas mudanças nas taxas.

Mudanças nas projeções de inflação marcaram o mercado de títulos públicos nesta segunda-feira.

A redução nas expectativas de inflação para este ano passou de 5,68% para 5,66%, apesar de ainda estar acima do limite da meta do Banco Central (4,5%).

O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou um aumento de 1 ponto percentual na Selic, elevando-a para 14,25%% ao ano.

A "prévia do PIB" mostrou que a atividade econômica subiu 0,89% em janeiro, gerando preocupações sobre pressões inflacionárias.

No caso do Tesouro Direto, as taxas não tiveram direção única:

  • Tesouro IPCA+ (2029): 7,67% (anterior: 7,58%)
  • Títulos atrelados à inflação (2050): 7,24% (anterior: 7,29%)
  • Títulos prefixados (2028): 14,25% (anterior: 14,29%)
  • Títulos pós-fixados (2032): 14,61% (anterior: 14,58%)

É importante lembrar: taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Quando as taxas aumentam, o valor de mercado dos papéis diminui, resultando em perdas temporárias para os investidores.

Esse cenário reflete um desempenho instável do Tesouro Direto nesta segunda-feira (17).

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