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Taxas dos DIs caem em dia de ajustes após ruídos e de queda nos Treasuries yields

Curva de juros brasileira sofre ajuste de baixa após especulações sobre pacote de gastos do governo. A taxa do DI para janeiro de 2027 atinge 14%, refletindo uma diminuição nas expectativas de elevação da Selic.

A curva de juros brasileira passou por ajustes de baixa nesta sexta-feira, especialmente entre 2027 e 2029, após ruídos que impactaram as taxas na véspera.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,745%, reduzida de 14,813% da sessão anterior. Para janeiro de 2027, a taxa caiu para 14,01%, uma baixa de 18 pontos-base.

As taxas mais longas também apresentaram queda:

  • Janeiro de 2031: 13,76% (queda de 8 pontos-base)
  • Janeiro de 2033: 13,8%

Na quinta-feira, especulações sobre um pacote de gastos do governo Lula para aumentar sua popularidade em 2026 elevaram as taxas dos DIs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a existência de planos para reajuste do Bolsa Família, mas os ruídos impactaram o mercado.

Hoje, com o noticiário mais calmo, as taxas para janeiro de 2027 a janeiro de 2028 caíram, refletindo ajustes após o impacto da véspera e previsões sobre cortes de juros no Brasil.

O recuo dos Treasuries no exterior, após dados fracos dos EUA, também contribuiu para a queda das taxas dos DIs.

Perto do fechamento, a taxa do DI para janeiro de 2027 atingiu 14%, a menor do dia, em virtual redução de 19 pontos-base.

Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano, com 60% de probabilidade de manutenção em junho, contra 40% de chance de aumento de 25 pontos-base.

Na B3, a última atualização indicava 55% de probabilidade de manutenção da Selic e 38% de chance de alta.

Às 16h38, o rendimento do Treasury de dez anos caía 2 pontos-base, a 4,436%.

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