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Taxas dos DIs perdem força e ficam quase estáveis apesar de receio com tarifas

Taxas dos DIs no Brasil refletem incertezas sobre tarifas dos EUA, mas fecham perto dos níveis anteriores. Apostas na Selic se mantêm estáveis mesmo com receios de impacto inflacionário.

Preocupações com tarifa de 50% dos EUA: afetaram taxas dos DIs na sessão de sexta-feira. No final do dia, taxas retornaram a níveis anteriores com investidores realizando lucros.

Dólar: reaproximou-se de R$5,60 pela manhã, mas estabilizou à tarde devido a incertezas no mercado. A taxa do DI para janeiro de 2027 fechou em 14,325%, enquanto a taxa para janeiro de 2022028 ficou em 13,6%.

Impacto da tarifa: A tarifa imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, gera incertezas. Pode desacelerar a atividade, mas também trazer mais inflação, dependendo da reação do governo brasileiro.

Posição do Brasil: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca soluções diplomáticas para evitar a tarifa, mas se necessário, adotará reciprocidade. Trump mencionou a possibilidade de conversas, mas não foi específico.

Aumento de tarifas: Trump anunciou tarifa de 35% para o Canadá e sugeriu aumento da tarifa padrão. Espera-se anúncio de tarifação pela União Europeia.

Reações do mercado: Receios sobre a guerra tarifária resultaram em alta nos rendimentos dos Treasuries no exterior. No Brasil, taxas de DIs marcaram alta, especialmente pela manhã.

Aversão ao risco: Matheus Spiess, da Empiricus Research, destacou que o cenário tarifário trouxe aversão a riscos. No entanto, as taxas perderam força à tarde e voltaram a níveis mais baixos.

Expectativa de Selic: O mercado mantém 97% de chances de manutenção da taxa Selic em 15% na próxima reunião do Copom. Na atualização de quinta-feira, indicava 85,68% de chances de manutenção.

Performance do Treasury: O rendimento do Treasury de dez anos subiu 8 pontos-base, alcançando 4,425%.

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