Taxas dos DIs sobem em novo dia de ajustes pós-Copom
Taxas dos DIs sobem após sinalização de redução no ciclo de alta da Selic pelo Banco Central. Ajustes refletem a expectativa do mercado em relação à política monetária e à inflação.
Taxas dos DIs fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva, após o Banco Central sinalizar a intenção de desacelerar o ciclo de altas da Selic em maio.
A cotação no final da tarde ficou em:
- DI para janeiro de 2026: 14,955% (anterior: 14,874%)
- DI para janeiro de 2027: 14,785% (anterior: 14,652%)
- DI para janeiro de 2031: 14,68% (anterior: 14,563%)
- DI para janeiro de 2033: 14,7% (anterior: 14,602%)
Após a decisão do Copom, as taxas já haviam subido. Matheus Spiess, da Empiricus Research, comentou sobre o ajuste no mercado após a sinalização de redução do aperto monetário.
A alta do dólar e o aumento dos rendimentos dos Treasuries também contribuíram para esse movimento. A taxa do DI para janeiro de 2033 atingiu pico de 14,76%.
Cenários futuros: Probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio passou de 57% para 68%, enquanto a chance de manutenção caiu de 13,00% para 3,60%.
A ministra Gleisi Hoffmann expressou expectativas de que o Banco Central considere a realidade econômica do Brasil nas próximas decisões.
O rendimento do Treasury de 10 anos subiu para 4,25%, reforçando a relevância da situação externa nos investimentos.