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Taxas dos DIs sobem em sintonia com Treasuries enquanto mercado aguarda BCs

Taxas dos DIs sobem com dados positivos do setor de serviços dos EUA e expectativa de decisões sobre juros. Mercado demonstra aversão ao risco, com projeções indicando possível aumento da Selic no Brasil.

Taxas dos DIs fecham em alta nesta segunda-feira, impulsionadas pelo aumento dos rendimentos dos Treasuries nos EUA. O crescimento se deu após dado positivo do setor de serviços americano e expectativa das decisões sobre juros nos EUA e Brasil, previstas para quarta-feira.

A taxa do DI para janeiro de 2026 subiu para 14,725%, enquanto para janeiro de 2027 foi para 14,06%. Entre os contratos longos, janeiro de 2031 registrou 13,89% e janeiro de 2033, 13,92%.

O Instituto de Gestão de Fornecimento informou que o Índice de Gerentes de Compras (PMI) dos serviços dos EUA aumentou de 50,8 para 51,6 em abril, contrariando a expectativa de queda.

Os dados positivos ajudaram os yields dos Treasuries, refletindo na alta das taxas dos DIs. O mercado brasileiro apresentou retração, com a bolsa caindo mais de 1% e o dólar subindo, levando a um clima de aversão a risco.

Tanto o Federal Reserve quanto o Banco Central do Brasil se reunirão na quarta-feira para definições sobre taxa de juros. Expectativas indicam 97,6% de chance de manutenção dos juros nos EUA e 73% de alta de 50 pontos-base da Selic no Brasil.

O boletim Focus do BC trouxe projeções de Selic reduzidas para 14,75% e a projeção do IPCA passou de 5,55% para 5,53% em 2025. O dólar projetado caiu de R$5,90 para R$5,86.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute com o Tesouro dos EUA sobre política tarifária e reafirma o potencial de crescimento do Brasil em 3% ao ano.

Pelas 16h37, o rendimento do Treasury de dez anos estava em 4,341%.

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