Taxas futuras de juros ficam estáveis com dado de inflação nos EUA e embate sobre IOF
Taxas dos DIs permanecem estáveis após dados de inflação nos EUA e debates sobre o IOF. Expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve seguem influenciando o mercado brasileiro.
Taxas de DIs fecham na estabilidade na sexta-feira, influenciadas por dados de inflação dos EUA e repercussões sobre o IOF.
O índice PCE, preferido pelo Federal Reserve, subiu 0,1% em maio, alinhado com as previsões, e teve alta de 2,3% em 12 meses.
Expectativas de corte de juros no Fed aumentaram, pesando sobre os rendimentos dos Treasuries e impactando as taxas brasileiras.
No final do dia:
- DI para janeiro de 2026: 14,935%, ajustado de 14,933%
- DI para janeiro de 2027: 14,19%, ajustado de 14,179%
- DI para janeiro de 2031: 13,49%, ajustado de 13,496%
- DI para janeiro de 2033: 13,61%, ajustado de 13,624%
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo pode recorrer ao STF sobre a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso.
O governo argumenta que a medida busca justiça tributária, enquanto críticos apontam que não aborda gastos públicos.
Apesar de preocupações fiscais, o mercado prevê 99% de probabilidade de manter a Selic em 15% na próxima reunião do Copom.
Diogo Guillen, do BC, afirmou que a discussão sobre cortes de juros é "muito distante" e a taxa atual deve ser avaliada em relação à inflação.
O rendimento do Treasury de dez anos subiu 3 pontos-base, atingindo 4,285%.