Taxas futuras de juros sobem em dia de alta do dólar e avanço dos Treasuries yields
Taxas dos DIs avançam com pressão do dólar e rendimento dos treasuries. Expectativas de mudanças na política fiscal também influenciam o mercado.
Taxas dos DIs fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva, acompanhando a valorização do dólar e o aumento dos rendimentos dos Treasuries no exterior.
No fechamento, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 15,03%, superior ao ajuste anterior de 14,951%. Para janeiro de 2027, a taxa subiu para 14,9%.
As taxas longas também tiveram alta, com janeiro de 2031 a 14,74% e janeiro de 2033 a 14,74%.
Taxas já estavam subindo na quinta e sexta-feira, após declarações do Copom sobre uma possível alta menor da Selic em maio, atualmente a 14,25% ao ano.
Comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um evento, estressaram o mercado e impactaram a cotação do dólar, levantando preocupações sobre a estabilidade fiscal.
No exterior, o rendimento dos Treasuries subiu, com o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciando tarifas comerciais iminentes.
As taxas do DI atingiram picos, com janeiro de 2026 a 15,03% e janeiro de 2031 a 14,79%.
Na terça-feira, o foco estará na divulgação da ata do último encontro do Copom, com investidores aguardando indicações sobre a direção da Selic.
O boletim Focus mostrou que a projeção mediana da Selic para 2025 se manteve em 15,00%, com expectativas de IPCA levemente ajustadas.
Às 16h34, o rendimento do Treasury de dez anos estava a 4,333%.