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Taxas futuras recuam com impasse entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar

Taxas de Depósitos Interfinanceiros têm queda acentuada conforme incertezas comerciais entre Brasil e EUA aumentam. Atenção do mercado se volta para negociações e possíveis medidas de apoio às empresas brasileiras.

Taxas dos DIs fecham em baixa nesta segunda-feira, com destaque para contratos de prazos mais longos durante o impasse comercial Brasil-EUA.

No fim da tarde:

  • Taxa DI para janeiro de 2027: 14,085% (anterior: 14,122%)
  • Taxa DI para janeiro de 2028: 13,315% (anterior: 13,393%)
  • Taxa DI para janeiro de 2031: 13,4% (anterior: 13,494%)
  • Taxa DI para janeiro de 2033: 13,53% (anterior: 13,61%)

Investidores focam no noticiário comercial e na tarifa de 50% imposta por Trump sobre produtos brasileiros.

Expectativas do mercado incluem:

  • Anúncio do plano de contingência para empresas afetadas pela tarifa.
  • Reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, cancelada.

Haddad informa que o pacote de apoio às empresas incluirá linhas de crédito, adiamento de tributos, compras governamentais e reformas para estimular exportações.

Comentários de Gabriel Galípolo, presidente do BC, destacam a vigilância necessária entre 2025 e 2026 devido a expectativas de inflação.

No cenário externo, EUA e China continuam a negociação comercial. Trump prorrogou por 90 dias a pausa nas altas tarifas sobre importações chinesas.

Dados de inflação ao consumidor devem agitar o mercado de títulos dos EUA na terça-feira. Rendimento do Treasury de dez anos caiu 1 ponto-base, a 4,275%.

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