Táxis voadores podem enfim virar realidade com aplicações de emergência, carga e militares
O apoio governamental e a busca por novas aplicações nos setores militar e de emergência podem acelerar a transformação dos eVTOLs em soluções viáveis de transporte urbano. Executivos destacam que, com investimentos e regulamentações adequadas, os "táxis voadores" podem se consolidar como uma alternativa eficiente e acessível.
Oportunidades nos setores militar, de emergência e carga podem viabilizar os chamados táxis voadores nos próximos anos, segundo executivos durante a Paris Airshow.
O presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou a aceleração da certificação das aeronaves eVTOLs para garantir a liderança tecnológica do país em relação à Ásia.
Executivos afirmam que os eVTOLs devem quebrar a imagem de serem apenas para os ricos e que serviços médicos, de carga e militares são alternativas viáveis a helicópteros.
BETA, Joby Aviation e Archer Aviation participam do Programa Agility Prime da Força Aérea dos EUA, focando em tecnologias de carga autônoma e aeronaves híbridas elétricas.
A Joby e a Archer assinaram contratos militares que totalizam US$ 131 milhões e US$ 142 milhões, respectivamente.
JoeBen Bevirt, da Joby, destacou as oportunidades no setor de defesa, enquanto Kyle Clark, da BETA, ressaltou a confiabilidade das aeronaves em missões.
Executivos da Wisk Aero, controlada pela Boeing, mencionaram o foco em serviços totalmente automatizados, além do apoio político e financeiro.
Uma aliança entre os EUA e outros países foi anunciada para agilizar a certificação de eVTOLs globalmente.
Clark afirmou que os benefícios da propulsão elétrica se tornam claros quando as aeronaves operam com frequência, como comprovado pelo custo de US$ 7 de eletricidade para voos no aeroporto JFK, em Nova York.