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TCU determina manifestação do BC sobre Master, mas abertura de auditoria tem resistência

Ministro do TCU solicita explicações do Banco Central sobre omissões em relação ao caso Master, que envolve riscos ao sistema financeiro. A auditoria proposta poderá avaliar os impactos das operações com CDBs e a exposição do Fundo Garantidor de Crédito.

Ministro do TCU exige manifestação do Banco Central sobre o caso Master.

O ministro Jhonatan de Jesus determinou que o Banco Central (BC) se posicione a respeito de sua suposta omissão no caso Master.

Entre os sinais de alerta levantados estão:

  • Captação agressiva de recursos via CDBs com taxas acima da média;
  • Concentração de ativos em recebíveis de alto risco;
  • Risco substancial no passivo do banco;
  • Falta de transparência e discussão pública sobre as implicações no setor financeiro.

O ministro também ordenou a oitiva do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) sobre a exposição do seu patrimônio.

Jhonatan de Jesus ressaltou a importância de mais informações para avaliar a necessidade de auditoria, embora a área técnica do TCU tenha sugerido descartar a representação. A argumentação dos deputados Caroline de Toni e Carlos Jordy aponta para possíveis ilegalidades e a necessidade de aporte de recursos públicos.

A equipe técnica pediu uma auditoria nas ações de supervisão do BC, destacando a preocupação com os riscos do aumento das operações de CDBs e seu impacto no FGC.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, defendeu ações recentes que limitaram a emissão de CDBs com garantia do FGC, apontando a queda das emissões após novas regras.

A situação do banco Master também provocou grandes bancos a solicitar mudanças no FGC e a área econômica busca aumentar a transparência e regular as captações via CDBs.

A definição das novas regras deve ocorrer após a decisão do BC sobre o futuro do banco Master.

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