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Tebet admite desafio fiscal em 2026, mas mantém compromisso com superávit e revisão de gastos

Ministra Simone Tebet destaca a necessidade de ajustes nas contas públicas para cumprir a meta de superávit primário em 2026. Ela alerta sobre a urgência de resolver o impasse dos precatórios e a pressão sobre as despesas discricionárias.

Ministra do Planejamento, Simone Tebet, alerta sobre desafios fiscais para 2026

Nesta terça-feira (8), a ministra Simone Tebet destacou a necessidade de ajustes nas contas públicas durante audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

A ministra reafirmou o compromisso do governo com a meta de superávit primário de 0,25% do PIB, porém, advertiu que o ano de 2026 exigirá um esforço redobrado da equipe econômica.

Ela mencionou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será enviada em consonância com o Plano Plurianual (PPA) e seguirá as diretrizes do novo arcabouço fiscal.

Urgência nos precatórios

Tebet também enfatizou a urgência em resolver a questão dos precatórios ainda neste ano. Ela defendeu uma solução que não cause impacto negativo nos orçamentos futuros.

A partir de 2027, os precatórios devem ser integralmente contabilizados, exigindo que o governo apresente soluções para os planos de 2027 até as datas limites em 2026.

Revisão de gastos

A ministra alertou sobre o estrangulamento das despesas discrecionárias devido ao aumento das obrigações legais. Tebet defendeu uma revisão de gastos, incluindo programas sociais, sem prejudicar os verdadeiros necessitados.

Ela enfatizou a importância de um rigor técnico aliado à justiça social para não comprometer direitos.

As declarações de Tebet ocorrem no contexto de pressões sobre o Orçamento de 2026 e disputas sobre tributos, refletindo o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

A audiência na CMO é parte do cronograma para definir as diretrizes orçamentárias para 2026.

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