Tebet defende revisão de gastos e diz que corte tributário de R$ 20 bi ficaria 'aquém' do necessário
Simone Tebet destaca a importância da revisão de subsídios para garantir o equilíbrio fiscal do país. A ministra critica o corte tributário de R$ 20 bilhões como insuficiente e defende a preservação de incentivos tributários essenciais.
Ministra do Planejamento, Simone Tebet, defende a revisão de subsídios para manter o equilíbrio fiscal durante sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Durante sua fala, ela afirmou que um corte tributário de R$ 20 bilhões é "aquém do necessário" e que a revisão dos incentivos fiscais não deve ser encarada como um “tabu”.
Tebet destacou que os **subsídios** totalizam R$ 678 bilhões, representando 5,78% do PIB, uma redução em relação aos anos anteriores, mas ainda assim, defende cortes maiores.
A ministra distinguiu entre subsídios horizontais que beneficiam lobbies privados e os verticais, como o Super Simples, que devem ser preservados, mas revisados para evitar fraudes.
Sobre o corte de R$ 20 bilhões, classificou-o como "insuficiente" e informou que o orçamento de 2026 será enviado ao Congresso até o dia 31. A meta fiscal de superávit primário de 0,25% do PIB permanece.
Tebet enfatizou a importância de **dividir responsabilidades** para cumprir as metas fiscais, alertando para os riscos de um "judiciário assistencialista" na obtenção do arcabouço fiscal.