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Tebet diz que 2026 será “desafiador” para as contas públicas

Simone Tebet destaca que o ano de 2026 exigirá um esforço significativo para atingir as metas fiscais, com um superávit previsto de 0,25% do PIB. Ela também ressaltou o impacto do aumento das despesas obrigatórias nas contas públicas e a necessidade de uma solução para a questão dos precatórios.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que 2026 será um período desafiador para as contas públicas brasileiras. A declaração foi feita durante audiência pública na CMO (Comissão Mista de Orçamento) em 8 de julho de 2025.

A ministra destacou a meta de resultado primário para 2026, com um superávit de 0,25% do PIB, como “factível, mas desafiadora”.

O PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2026 foi apresentado, contendo projeções econômicas e parâmetros para o orçamento federal.

A equipe econômica prevê um crescimento do PIB de 2,5% para 2026, com Tebet afirmando que o planejamento é feito com realismo.

Um dos principais desafios identificados é o aumento das despesas obrigatórias, que impactará os gastos discricionários. As despesas discricionárias “vão ser estranguladas” em 2026, conforme a ministra.

Os crescimentos do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e da complementação da União no Fundeb foram mencionados como preocupações.

Tebet também ressaltou a necessidade de uma solução para a questão dos precatórios, que impactarão a meta fiscal a partir de 2027. “Temos compromisso com o arcabouço fiscal”, declarou.

A ministra criticou a flexibilização de regras para benefícios sociais no governo anterior e mencionou que já possui uma proposta para os precatórios, embora não tenha compartilhado detalhes.

A solução deverá ser definida no segundo semestre de 2025, pois o PLDO de 2027 começará a ser elaborado ainda este ano.

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