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Técnicos do TCU recomendam ampliar análise sobre investimentos da Previ em ações

TCU recomenda aprofundamento na análise de investimentos da Previ após déficit bilionário. O fundo de pensão defende a transparência e a solidez do seu plano, mas enfrenta críticas pela gestão atual.

Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendaram ao ministro Walton Alencar aprofundar a análise de investimentos da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil).

Alencar é o relator do processo de auditoria e decidirá se levará as recomendações ao plenário do TCU.

A Previ informou que "prima pela transparência" e que seus planos estão em equilíbrio.

O Plano 1 sofreu um déficit de R$ 17 bilhões em 2024, principalmente devido a investimentos em ações. Na primeira fase da auditoria, entre janeiro e novembro, o déficit foi de R$ 14 bilhões.

O governo planeja remover o atual presidente, João Fukunaga, criticado por sua falta de experiência executiva.

O déficit se relaciona principalmente a investimentos em Vale (R$ 5,2 bilhões) e Vibra (R$ 257,67 milhões).

No primeiro trimestre de 2024, a Previ vendeu ações da Ambev e aumentou participação na Vibra.

Os auditores exigem uma fundamentação sólida para os investimentos em ações, especialmente porque o Plano 1 tem 99.348 assistidos e apenas 2.815 participantes ativos.

Em 31 de dezembro, as aplicações em renda variável eram de R$ 116,9 bilhões, mais que o dobro das rendas fixas (R$ 48 bilhões).

A Previ atribui o déficit à oscinação de mercado, mas assegura que sua estratégia visa o longo prazo e que o Plano 1 permanece sólido.

Atualmente, a Previ enfrenta o desafio de garantir os benefícios de mais de 106 mil associados, dos quais 97% são aposentados ou pensionistas.

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