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Teerã, 2ª maior cidade do Oriente Médio, vive caos sob bombas e ordens de retirada

Teerã enfrenta um colapso humanitário com milhares de civis tentando escapar dos ataques israelenses. A cidade, com infraestrutura em crise, tem longas filas em supermercados e postos de gasolina, enquanto as autoridades tentam conter o caos generalizado.

Teerã vive caos devido a ataques israelenses na guerra entre o Irã e Israel.

Longas filas em supermercados e postos de gasolina marcam a metrópole, que abriga 9,8 milhões de habitantes. Muitos tentam fugir da cidade após repetidas ordens de retirada de Israel, consideradas pelo Irã de "terrorismo psicológico".

Desde o início do conflito, mais de 200 pessoas morreram em bombardeios, incluindo civis. Retaliações iranianas resultaram em 24 mortes em Israel. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu a retirada imediata de Teerã, mas essa ação seria inviável.

Familiares se dirigem ao norte e noroeste, buscando refugiar-se em áreas próximas ao Mar Cáspio e montanhas do Cáucaso. Com saídas limitadas, muitos sem carro podem ter que buscar abrigo improvisado, como estações de metrô.

Até 24 horas são necessárias para viagens ao Mar Cáspio, com estradas congestionadas. Israel atacou a sede da emissora estatal iraniana, acusando-a de ser um centro de comunicações do regime, caracterizando o ataque como um crime de guerra.

Outros alvos incluíram um bairro com embaixadas e o Centro de Pesquisa Nuclear. A escassez de combustível levou moradores a estocar gasolina, enquanto o acesso à internet foi reduzido pelo regime.

De acordo com relatos, postos de gasolina limitaram a compra a 10 litros por carro. Os cidadãos enfrentam ainda problemas de sinal de celular e internet, com o regime alegando que as medidas visam proteger a população.

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