Temendo assassinato, líder do Irã se refugia em bunker e define sucessores em meio à guerra, diz NYT
A escalada do conflito entre Irã e Israel tem gerado mudanças drásticas na segurança do líder supremo, que se refugiou em um bunker e cortou comunicações eletrônicas. Khamenei intensificou a preparação para sua possível sucessão e adotou medidas rigorosas para proteger a liderança do país em meio a ataques repentinos.
Temendo assassinato, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, se comunica com comandantes por meio de um assessor de confiança e suspendeu o uso de meios eletrônicos.
Essa informação foi divulgada pelo The New York Times em 21 de outubro, revelando que Khamenei está refugiado em um bunker e já nomeou substitutos hierárquicos para possíveis baixas.
Ele também indicou três clérigos como potenciais sucessores, já que a situação se tornou crítica devido aos recentes ataques-surpresa de Israel contra o Irã.
A ofensiva israelense é considerada a mais intensa desde a guerra Irã-Iraque, afetando Teerã com danos significativos. O Irã respondeu com ataques diários a alvos israelenses.
Khamenei ordenou à Assembleia de Peritos que esteja pronta para nomear um sucessor rapidamente. Entre os cogitados, não estão seu filho Mojtaba Khamenei ou o ex-presidente Ebrahim Raisi.
As consequências dos ataques incluem centenas de mortos e uma crise de segurança dentro do país, levando a novos protocolos restritivos, como a proibição de celulares.
A internet está quase totalmente desligada e um apagão virtual foi instaurado. O Conselho Supremo de Segurança Nacional intimou cidadãos a se entregarem sob pena de execução.
A população está unida em solidariedade, com hotéis abrigando refugiados e supermercados oferecendo descontos. Até mesmo opositores como Narges Mohammadi defendem a paz e a unidade em meio à crise.