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Temores do governo com tarifa de Trump são inflação e disparada do dólar, diz jornal

Governo brasileiro busca mitigar efeitos da tarifa de 50% imposta pelos EUA, que pode desestabilizar a economia e acirrar a inflação. A pressão sobre o câmbio e o risco de fuga de capitais são as principais preocupações em um cenário já delicado.

Governo Lula em alerta com tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada por Donald Trump.

Temor principal: nova escalada inflacionária devido à valorização do dólar frente ao real.

Interlocutores do Planalto afirmam que o cenário cambial estava favorável até o início da semana.

O dólar recuou de R$ 5,68 para R$ 5,40, mas saltou para R$ 5,62 após o anúncio da sobretaxa. Isso provoca preocupação com uma possível disputa comercial prolongada.

Maior receio: crise persistente pode causar saída de capitais, esfriando o apetite de investidores e reduzindo o Investimento Direto Estrangeiro (IDE).

Menor entrada de dólares pode desvalorizar o real, impactando os preços de alimentos, combustíveis, medicamentos e serviços, elevando a inflação.

Embora exportações para os EUA representem cerca de 12% das vendas do Brasil, o comércio é dolarizado, encarecendo trocas internacionais.

O governo acredita que a balança comercial não deve sofrer colapso imediato, mas o desgaste político é inevitável.

A equipe econômica trabalha para conter impactos e evitar novos aumentos de preços. Medidas em resposta à tarifa de Trump ainda estão em construção.

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