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'Temos um vento contrário', diz CEO da Ambev, sobre perspectivas para 2025

Executivos da Ambev alertam sobre desafios financeiros em 2025, citando aumento nos custos de commodities e a queda nos volumes da marca Skol. A companhia busca estratégias de proteção e foco na otimização produtiva para manter a ambição de expansão das margens.

Presidente da Ambev, Carlos Eduardo Klutzenschell Lisboa, anunciou um ano complicado para os negócios, com crescimento dos custos previsto para os próximos trimestres.

Lisboa destacou que 2025 será distinto de 2024, afirmando: “Em 2024, tivemos um vento favorável; agora, teremos um vento contrário”. Ele também mencionou que a pressão nas commodities começará no segundo trimestre, constituindo um desafio significativo.

O diretor financeiro Guilherme Fleury indicou que a empresa está usando ferramentas de proteção de hedge e buscando produtividade nas áreas que controla.

Sobre a marca Skol, que enfrenta desafios de vendas, Lisboa enfatizou a importância de um forte portfólio de marcas. “A Skol é tão relevante quanto a Brahma”, afirmou, mencionando que houve uma queda de volumes no segmento popular.

No segmento “core plus”, a Budweiser teve um crescimento de 20% no volume, enquanto Brahma e Antarctica apresentaram crescimento de um dígito médio.

O Brasil foi fundamental para os resultados globais da Ambev, com a receita líquida subindo 6,7% para R$ 22,497 bilhões. No entanto, o lucro líquido ficou estável em R$ 3,8 bilhões, impactado por perdas financeiras significativas.

O volume consolidado cresceu 0,7%, alcançando 45,317 milhões de hectolitros, liderado pelo Brasil, enquanto o CAC e Canadá tiveram quedas de 0,8% e 1,6%, respectivamente.

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