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Temporada de seca faz usinas lançarem campanhas contra incêndios em SP

Usinas de açúcar e etanol em São Paulo intensificam campanhas contra queimadas para evitar prejuízos e proteger a produção. Iniciativas incluem carreatas, blitz educativas e ações em escolas, visando conscientizar a população sobre os riscos e prevenção de incêndios.

A chegada do inverno e o agravamento do tempo seco em São Paulo motivaram usinas de açúcar e etanol a lançarem campanhas contra queimadas.

As queimadas, antes comuns para facilitar a colheita manual, agora geram prejuízos, como:

  • Redução do teor de sacarose;
  • Estrago da palha, fonte de energia;
  • Comprometimento da rebrota;
  • Risco à saúde e segurança da população.

Em resposta, carreatas e parcerias com professores foram realizadas. O objetivo é evitar prejuízos, que em 2023 superaram R$ 500 milhões devido a incêndios em cana.

Os incêndios afetaram 400 mil hectares e a consultoria Datagro prevê uma safra de cana-de-açúcar em 2025/26 1,4% menor que a anterior.

A Raízen, principal grupo do setor, iniciou a campanha "Quem ama a terra, não chama o fogo", com:

  • Carreatas informativas;
  • Blitz educativas;
  • Medidas de antecipação do corte e colheita;
  • Apoio às brigadas de incêndio.

A Abag-RP lançou sua 11ª campanha de combate aos incêndios, incluindo um jogo de tabuleiro educativo e capacitação de professores.

Recentes debates no Cana Summit e ações em 33 municípios visam desmistificar a imagem do produtor de cana como causador de queimadas. Usinas desenvolveram planos de resposta rápida para incêndios.

A Polícia Federal anunciou a Operação Incêndios 2025, que atuará em áreas críticas do Pantanal e Amazônia, com uso de tecnologia avançada e parceria com instituições governamentais.

As ações visam combater o aumento das queimadas e crimes ambientais, com um registro de 138 inquéritos em 2023, três vezes mais que no ano anterior.

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