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Tendência é de queda das taxas do novo consignado privado, diz presidente da Febraban

Febraban garante que taxas de juros do novo crédito consignado devem cair com o tempo. Governo permanece atento e pode estabelecer limites se abusos forem identificados.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou que a preocupação do governo com as taxas de juros do novo crédito consignado é “legítima”.

Ele garantiu que a nova linha foi criada para oferecer condições melhores em relação ao crédito consignado anterior.

Recentes informações mostram que o custo das operações acendeu um sinal de alerta no governo, levando a mudanças na comunicação para fortalecer a educação financeira.

Dados preliminares indicam que as taxas médias do novo consignado estão em 3%, com algumas instituições cobrando acima de 3,5% ao mês. Dependendo do perfil do contratante, as taxas podem ser menores que 2% ou próximas a 4%. O antigo consignado tem uma taxa média de 2,92%.

Sidney acredita que as taxas devem cair gradualmente, conforme reorganizações operacionais permitirem que mais bancos ofereçam crédito diretamente.

Além disso, a portabilidade das operações começará em junho, o que deverá contribuir para a redução de custos e taxas.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, mencionou que o governo poderia “usar a caneta” para estabelecer um teto para as taxas, caso houvesse abusos.

Sidney, no entanto, acredita que essa medida não será necessária, pois juros altos não beneficiam nem clientes, nem bancos, nem a economia em geral.

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