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Tensões no Oriente Médio abalam produtores de grãos e mercado de insumos no Brasil

Tensões no Oriente Médio afetam o mercado de grãos no Brasil, elevando custos e comprometendo exportações. Produtores enfrentam dificuldades devido ao aumento dos preços de insumos e à concorrência internacional, resultando em perdas significativas.

Tensões no Oriente Médio afetam produtores e comerciantes de grãos no Brasil. A situação coincide com a chegada de uma grande quantidade de milho ao mercado e o preparo para a safra de soja 2025/26.

Frederico Humberg, da AgriBrasil, prevê perdas de R$5 bilhões devido a custos elevados de insumos, como a ureia, que teve aumento de 100 dólares por tonelada. Os exportadores também enfrentam um aumento de 20% nos custos de frete marítimo.

"Ainda temos 80 milhões de toneladas para embarcar", afirmou Humberg sobre milho e soja. O Irã atende de 17% a 20% da demanda de ureia do Brasil e comprou 12% das exportações de milho em 2022.

A consultoria Agroconsult prevê que agricultores brasileiros possam exportar 44 milhões de toneladas de milho neste ano, mas a concorrência dos EUA, Argentina e Ucrânia é intensa.

Produtores como Maurício Buffon mencionam desafios no mercado: "se fechou um mercado de 4,5 milhões de toneladas". A volatilidade dos preços impede a compra de insumos necessários.

A retração de compradores do Irã e da China agrava a situação. Endrigo Dalcin relata um mercado de insumos “estagnado” e a dificuldade em adquirir sementes e fertilizantes para a nova safra.

Marcos da Rosa enfrenta atrasos na entrega de fertilizantes e destaca a pressão das tensões internacionais: “aí vem uma guerra no meio do caminho… aumentando os custos”.

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