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Terapia com IA pode ser alternativa à ajuda humana?

A crescente busca por apoio em saúde mental tem levado muitos a recorrer a chatbots de inteligência artificial, mas a eficácia e segurança desse tipo de assistência geram debates. Enquanto alguns usuários relatam benefícios, especialistas alertam sobre os riscos e a limitação dessas ferramentas como substitutos para terapeutas humanos.

Interações virtuais com chatbots de IA: Kelly, em busca de apoio por sua ansiedade e ruptura amorosa, encontrou consolo em chatbots durante meses, enquanto aguardava psicoterapia no NHS do Reino Unido.

Riscos associados: Apesar de úteis, chatbots como os do character.ai enfrentam críticas por oferecerem conselhos potencialmente prejudiciais, como um caso envolvendo um adolescente que tirou a própria vida.

A mudança no suporte emocional: Em 2023, a Neda substituiu a linha de apoio por um chatbot, que foi suspenso por recomendações inadequadas. Em contraste, cerca de 426 mil encaminhamentos à saúde mental ocorreram na Inglaterra apenas em abril de 2024.

Soluções emergentes: Chatbots como o Wysa surgem para auxiliar pacientes em listas de espera, oferecendo suporte 24/7 e estratégias de sobrevivência, embora não se substituam ao aconselhamento humano.

Debate sobre eficácia: Pesquisas mostram que chatbots podem ajudar com sintomas de ansiedade e depressão, mas especialistas alertam para suas limitações e a falta de compreensão humana em crises emocionais.

Preocupações éticas: Questões de segurança e privacidade cercam o uso de dados pessoais. A maioria das pessoas não confia que chatbots possam ser terapeutas eficazes.

Reconhecimento da necessidade: Usuários como John e Nicholas veem chatbots como paliativos para as longas esperas por terapia. Para eles, é um recurso viável até que o suporte humano se torne acessível.

Recursos de ajuda: Para quem enfrenta crises, há várias linhas de apoio, incluindo o CVV (188), que oferece atendimento gratuito e 24h, além de outras opções de emergência.

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