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Termelétrica Brasília viola direitos humanos, diz Erika Kokay

Deputada aponta preocupação com a remoção da Escola Classe Guariroba e os impactos da Usina Termelétrica no meio ambiente. Comissão debate direitos das crianças e riscos à saúde da população em meio a projeto controverso.

Deputada Erika Kokay (PT – DF) afirma que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara apresentará uma acusação à ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, sobre a remoção da Escola Classe Guariroba em Samambaia para instalação da Usina Termelétrica Brasília.

A escola, que atende cerca de 350 alunos, já havia sido deslocada em 2017 para a construção do Aterro Sanitário de Brasília.

Kokay destacou a importância da educação, afirmando que “crianças e adolescentes são prioridades absolutas”, e que será solicitada uma reunião com a ministra para discutir os impactos ambientais.

A comissão recebeu representantes de vários órgãos e movimentos, enquanto a Termonorte Energia não compareceu. A professora Walquiria Gonçalves enfatizou que a remoção da escola priva as crianças do direito à educação.

O representante do Fórum das Águas, Pedro Ivo, criticou a instalação da usina, ressaltando que ela pode comprometer a qualidade do ar e afetar o equilíbrio ecológico do Rio Melchior.

A Adasa concedeu outorgas de captação de água e lançamento de efluentes, garantindo que critérios ambientais foram respeitados. O Ibama considera o empreendimento como de alto teor poluidor e afirma que a licença ainda não foi concedida.

Segundo a Termonorte Energia, a usina será vantajosa pela redução de área ocupada e menor custo de instalação.

Embora a energia gerada a partir do gás natural seja menos poluente que a de carvão e petróleo, ainda há emissões de CO₂, NO₂ e MP2.5.

Até o momento, a Termonorte Energia não respondeu aos questionamentos sobre o projeto.

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