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Termina julgamento em Londres contra BHP por barragem rompida em Mariana

Sentença do julgamento da BHP em Londres é aguardada para junho ou julho; expectativa de indenizações pode se estender até 2028. A ação envolve 630 mil pessoas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana, com pedidos que alcançam 36 bilhões de libras.

Julgamento de ação contra a BHP: Terminou em Londres, na quinta-feira (13), o julgamento de mérito da ação relacionada ao rompimento da barragem de Fundão, em 2015, que resultou na morte de 19 pessoas e em uma tragédia ambiental. A sentença será anunciada nos próximos meses, com expectativa para junho ou julho.

Próximas etapas: Se a decisão for favorável às vítimas, haverá uma segunda fase sobre indenizações entre outubro de 2026 e março de 2027, seguida por outra etapa de comprovação de danos individuais, que pode ocorrer após 2028. O escritório Pogust Goodhead pedirá antecipação de parte do pagamento para 2026.

Ação e indenizações: 630 mil afetados buscam indenizações de 36 bilhões de libras (mais de R$ 268 bilhões). Durante o julgamento, a BHP alegou ter apoiado 432 mil pessoas, e as indenizações estão sob responsabilidade da Fundação Renova.

Críticas ao acordo: Tom Goodhead, da Pogust Goodhead, criticou as iniciativas anteriores da BHP, e o prefeito de Mariana, Juliano Duarte, ressaltou que o acordo no Brasil é insuficiente em comparação ao que poderia ser obtido na Inglaterra.

Histórico do caso: O julgamento começou em 21 de outubro de 2024 e foi pausado até este mês. No Brasil, a Justiça já havia absolvido as empresas pela tragédia.

Declarações da BHP: Em nota, a BHP reafirmou seu apoio para compensação e reparação, afirmando que já pagou R$ 9,5 bilhões em indenizações no Brasil e que a empresa está confiante na defesa no Reino Unido.

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