Tesouro Direto: em dia de leilão, títulos oferecem menos; vale a pena comprar hoje?

Investidores enfrentam juros em queda no Tesouro Direto com papéis prefixados abaixo de 14%. Apesar disso, analistas apontam oportunidades atrativas, mas indicam cautela ao alongar investimentos.

Retornos do Tesouro Direto registraram queda nesta segunda-feira (4) em relação à sessão anterior.

Os títulos prefixados estão abaixo dos 14%, enquanto os atrelados à inflação de longo prazo não pagam mais 7%.

A secretaria realizou um leilão de títulos atrelados à inflação, com venda de 95,8% do lote, totalizando cerca de R$ 4,124 bilhões.

Apesar da queda, analistas consideram os juros atraentes, mas não recomendam alongar o investimento neste momento.

Por volta das 13h40:

Prefixados de curto prazo apresentaram queda.
Título com vencimento em 2028 pagava 13,49% (última sessão: 13,50%).
Título com vencimento em 2032 caiu de 13,89% para 13,84%.
Papel atrelado à inflação com vencimento em 2029 foi de 7,86% para 7,84%.
Papel mais longo, com pagamento de 6,90%, manteve-se estável.

Nas últimas semanas, os papéis mais longos têm oferecido retornos menores em comparação aos títulos mais curtos, o que é considerado um movimento incomum.

Desempenho do Tesouro Direto: o investidor enfrenta um cenário que alterna entre oportunidades e riscos.