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Tesouro Direto: juros caem reagindo a dados no Brasil e EUA; comprar ou não?

Títulos do Tesouro Direto apresentam queda nas taxas em meio à incerteza econômica global e dados fracos da produção industrial. Analistas recomendam cautela e sugerem o Tesouro IPCA como uma opção atrativa para proteção contra a inflação.

Os juros dos títulos do Tesouro Direto caem nesta terça-feira (11), influenciados pelo estresse dos mercados globais e temores de recessão nos EUA.

O resultado estável da produção industrial em janeiro veio abaixo do esperado (0,4%), indicando uma aceleração econômica menor e sinalizando que o Banco Central pode aumentar menos os juros.

Às 12h30, as taxas eram:

  • Tesouro IPCA+ 2029: 7,63%
  • Títulos atrelados à inflação 2050: 7,20%
  • Títulos prefixados 2028: 14,45%
  • Títulos prefixados 2032: 14,77%

Apesar da queda, os analistas recomendam o Tesouro IPCA como boa opção para proteger a carteira contra a inflação. No entanto, é preciso cautela com os prefixados em um cenário de alta da Selic, pois o investidor pode lucar menos do que a taxa básica de juros.

É importante lembrar que taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Quando as taxas sobem, a rentabilidade aumenta, mas o valor de mercado dos papéis diminui, resultando em perda temporária para os investidores.

Desempenho do Tesouro Direto: Queda nas taxas e recomendações cautelosas dos analistas.

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