Tesouro Direto: taxa do título prefixado encosta nos 14% após medidas fiscais
Títulos prefixados apresentam alta na rentabilidade, impulsionados por nova MP do governo. Em contrapartida, ativos atrelados à inflação sofrem queda em seus retornos.
Títulos públicos prefixados apresentam maior rentabilidade nesta quinta-feira (12), conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A publicação da Medida Provisória (MP) propõe a cobrança de imposto sobre diversos ativos financeiros. Se aprovada, investimentos isentos terão uma taxa de 5%, enquanto outras aplicações sofrerão uma alíquota de 17,5%. As novas regras devem entrar em vigor em 2026.
Por volta das 13h, os títulos prefixados com vencimento em 2028 ofereciam um retorno de 13,66%, acima dos 13,57% de ontem. Os papéis com vencimento em 2032 pagavam 13,87%, superior aos 13,79% anteriores.
Os títulos de longo prazo com vencimento em 2035 chegavam a 13,99%, comparados aos 13,90% oferecidos anteriormente.
Em contrapartida, os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) mostraram queda. Os com vencimento em 2029 pagavam 7,59%, abaixo dos 7,63% da última sessão. Já os papéis para 2040 ofereciam 7,04%, em comparação aos 7,11% de ontem, enquanto os de 2050 eram negociados a 7,03%, abaixo dos 7,07% do dia anterior.
Desempenho do Tesouro Direto nesta quinta-feira (12).