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Tesouro Direto: taxas caem e prefixados se distanciam dos 14%

Taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto caem nesta sexta-feira, refletindo o fim do ciclo de aperto monetário. Investidores devem ter cautela ao escolher papéis mais longos, devido aos riscos associados.

Títulos públicos do Tesouro Direto apresentam menor retorno ao investidor nesta sexta-feira (16) em comparação ao fechamento de ontem.

O mercado observa a proximidade do fim do ciclo de aperto monetário local e perspectivas de desaceleração da atividade global.

Apesar disso, os agentes estão atentos ao noticiário fiscal, especialmente após rumores de um pacote de medidas do governo para lidar com a queda da popularidade, que resultaram em um aumento nas taxas.

  • Juros do papel atrelado ao IPCA com vencimento em 2029 caíram para 7,40% (anterior: 7,41%).
  • Título com vencimento em 2050 agora paga 6,98% (anterior: 6,99%).
  • Papel prefixado com vencimento em 2028 oferece 13,69% (anterior: 13,72%).
  • Título com vencimento em 2032 oferece 13,98% (anterior: 14,03%).

Os papéis vencendo em 2028 e 2032 ainda estão abaixo da Selic atual de 14,75%, o que pode ser um alerta para investidores.

Títulos mais longos apresentam maiores riscos, exigindo cautela do investidor. Contudo, os títulos atrelados à inflação são preferidos para proteger contra a alta de preços.

É importante notar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Quando as taxas sobem, há um aumento da rentabilidade futura, mas o valor de mercado dos papéis diminui, resultando em perda temporária para quem já possui os títulos.

Desempenho do Tesouro Direto nesta sexta-feira (16).

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