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Tesouro Direto: taxas caem mais e atrelado à inflação já paga menos de 7%

Juros dos títulos públicos caem nesta quinta-feira, refletindo a deflação nos EUA e impactos nas expectativas do mercado. Investidores são alertados sobre os riscos de títulos de longo prazo, enquanto papéis atrelados à inflação seguem como preferência para proteger investimentos.

Os títulos públicos apresentam queda nesta quinta-feira (15) em relação ao fechamento de ontem.

Os rendimentos dos títulos americanos também caem, influenciando os juros futuros no Brasil, após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI), que mostrou uma deflação de 0,5% em abril, contrariando expectativas de alta de 0,2%.

Os investidores monitoram de perto a trajetória dos títulos americanos, pois sua atratividade impacta comparações com países emergentes como o Brasil.

Dados dos títulos:

  • Juros do papel atrelado ao IPCA (vencimento 2029): 7,39% (anterior: 7,40%)
  • Título vencimento 2050: 6,94% (anterior: 6,96%)
  • Papel prefixado (vencimento 2028): 13,52% (anterior: 13,43%)
  • Título vencimento 2032: 13,84% (anterior: 13,74%)

Importante notar que os papéis prefixados pagam menos que a Selic atual de 14,75%, um alerta para os investidores.

Os títulos longos oferecem maiores riscos, demandando cautela na escolha. Apesar disso, títulos atrelados à inflação são preferidos para proteger investimentos contra alta de preços.

Conceito chave: As taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais; quando as taxas sobem, o valor de mercado dos papéis diminui, gerando perdas temporárias.

Desempenho do Tesouro Direto em análise.

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